Alexandra Libânio licenciou-se em Gestão e Planeamento em Turismo, com especialização em Turismo Cultural, na Universidade de Aveiro. Seguiu-se Mestrado em Gestão Cultural, com especialização em Produção Artística, na Universidade de Barcelona. Mais tarde, complementou a formação em áreas como cooperação e desenvolvimento internacional, cultura e sustentabilidade, política cultural de proximidade, design cívico e cultura comunitária.  

Tem especial interesse no papel da cultura, inovação cidadã e inteligência coletiva em processos de transformação crítica e empoderada de territórios desfavorecidos. 

Enquanto profissional de gestão cultural, tem dedicado os últimos mais de 20 anos à prestação de serviços de gestão, coordenação e marketing de projetos, sejam eles eventos, espaços de acolhimento, projetos de mediação ou novas criações artísticas. Em paralelo, nas diferentes localidades e países onde residiu, foi colaborando em modo voluntário – em áreas administrativas, organizacionais e programáticas – com iniciativas da sociedade civil que procuram a reflexão e transformação crítica do contexto onde estão inseridas, como, por exemplo: associações de moradores, coletivos de permacultura urbana ou outras iniciativas de autoconstrução, soberania alimentar, cooperativismo e economia solidária de âmbito local. 

Está desde Setembro de 2019 a residir em Montemor-o-Novo e, depois de uma pausa dedicada à maternidade, voltou a trabalhar como freelancer em gestão de projetos de gestão e mediação culturais.  

É vice-presidente do conselho de administração da Estação Cooperativa, desde a sua fundação, em 2021, assumindo a função de coordenadora operacional e executiva do programa de regeneração urbana do antigo bairro dos ferroviários da aldeia de Casa Branca. 

Alexandra Petrov (FR), licenciada em Comunicação e Museologia pela Paris-Sorbonne em 2017, especializou-se em urbanismo temporário, terceiros lugares e espaços “outsider”, com experiência em projectos colaborativos e internacionais.
De forma a explorar como a arte pode promover conexões, trabalhou em espaços culturais como o Recyclart e o museu art et marges em Bruxelas. Desde 2022, é membro da Plateau Urbain, uma cooperativa que luta contra o desperdício imobiliário, transformando temporariamente espaços vazios em pólos culturais, sociais e solidários. Alexandra liderou o projecto La Chapelle Nouvelle em Paris e, actualmente, trabalha no Césure, um espaço pioneiro que explora novos modelos para a universidade do futuro.

Charlot Schans é uma socióloga urbana e antropóloga de formação, com experiência no desenvolvimento e coordenação de redes internacionais, eventos e projectos no domínio do desenvolvimento urbano e da inovação social. No seu cargo actual de consultora na STIPO, converte esta visão em projectos de longo prazo nas áreas de desenvolvimento imobiliário e de áreas, “placemaking” e regeneração urbana. Charlot é a Directora da Placemaking Europe, a rede profissional de placemakers, promotores imobiliários, académicos e “creative bureaucrats” que unem valores, paixão e acção para criar, em conjunto, cidades melhores.

Levente Polyak é urbanista, investigador, activista comunitário e consultor político. Trabalhou em programas de regeneração urbana para os municípios de Nova Iorque, Paris, Roma, Viena e Budapeste. Leccionou no MOME e no BME (Budapeste) e na TU Wien, foi bolseiro convidado na Universidade de Columbia e na ENSA Paris-Malaquais e tem um doutoramento em Sociologia pela Universidade Centro-Europeia. É membro fundador do KÉK–Hungarian Contemporary Architecture Centre (Budapeste) e co-editor da revista Cooperative City. Com a sua organização Eutropian (Viena-Roma-Budapeste), apoia iniciativas de cidadãos e administrações públicas em toda a Europa na criação de novas parcerias, processos de cooperação, projectos de desenvolvimento territorial e novos modelos de governação. Tem trabalhado como especialista em redes URBACT e em projectos da Iniciativa Urbana Europeia, concebendo trajectórias de aprendizagem e apoiando o intercâmbio de conhecimentos entre cidades. É co-autor dos livros Funding the Cooperative City (2017), Il rilancio dei mercati (2019), The Power of Civic Ecosystems (2021) e Open Heritage (2023).

Marta Silva, nasceu no Porto em 1978, formada em Dança e Ciências da Educação, trabalhou sempre ligada à área da cultura quer enquanto bailarina, professora e produtora com diversos públicos e instituições, em variados contextos sociais.

Em 2014 mudou-se para Lisboa. Nos últimos quinze anos tem aprofundado o seu trabalho de gestora cultural numa relação mais profunda com a intervenção social e desenvolvimento local. Em 2012 fundou e é Presidenta da cooperativa cultural e de solidariedade social LARGO Residências, sediada em Arroios (Lisboa), cujo trabalho tem sido reconhecido por inúmeros grupos de trabalho nacionais e europeus no campo da Cultura, Inclusão Social e Desenvolvimento local. Em 2021 o trabalho desta cooperativa recebeu o Prémio Acesso Cultural na área do acesso social, e voto de Louvor do Município de Lisboa em 2023. Participou enquanto Júri e vários concursos, destacando no concursos da Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura, Artes de Rua e Dança Contemporânea (2017/2018) e Artes Sem Limites – Projectos de Parceria (2020).

Em 2021 é eleita pela assembleia de representantes da  Associação Mutualista Montepio Geral.

Recebeu o Prémio Natércia Campos 2023, enquanto Melhor Produtor Cultural, distinguido pela Academia de Produtores Culturais.

Tiago Mota Saraiva | Portugal | n. 1976. Licenciatura em Arquitectura, pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 2000, com frequência do 2º semestre do ano lectivo de 1998/1999 na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid. Especialização em Arquitectura, Território e Memória pela Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra em 2004.

Prémio Comendador Joaquim Matias Quelhas dos Santos para alunos melhor classificados no projecto final de 1999/2000, na qual obteve a classificação de 20 valores com um projecto de uma escola nos subúrbios de Lisboa. Menção Honrosa no Prémio SECIL Universidades de 2000. Foi Assistente Convidado da Universidade Moderna de Lisboa em 2007 e Assistente Convidado da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa entre 2007 e 2008. Membro Efectivo da Ordem dos Arquitectos desde 2001, tendo feito parte do seu Conselho Directivo Nacional (2003-07) onde desempenhou nos últimos três anos o cargo de Tesoureiro Nacional. Iniciou o trabalho na área da arquitectura e do urbanismo em 1995 tendo colaborado, em Lisboa, com; Paula Cabral, Segismundo Castello Branco e Fernando Ho, Arquitectos, a.s* (atelier de santos) Lda., Atelier do Chiado Arquitectos Lda. e Giulia de Appolonia Arquitecta. Colaborou em Roma no Massimiliano Fuksas Studio e foi consultor externo do Studio Altieri SRL de Vicenza, em Itália.

Foi correspondente em Lisboa da revista espanhola “Pasajes de Arquitectura y Crítica”, 1999-2002 e teve uma coluna semanal no jornal i entre 2011 e 2019 e no jornal Dia15 entre 2018 e 2019 e consultor externo da Câmara Municipal de Lisboa para a implementação da Agenda 21 para a Cultura (UCLG). Entre Fevereiro de 2003 e Dezembro de 2005 foi sócio da empresa extrastudio – arquitectura, design e urbanismo lda. Actualmente é sócio-gerente do ateliermob – arquitectura, design e urbanismo lda., onde exerce actividade desde a sua constituição em 2005, dirigente da cooperativa “Trabalhar com os 99%” Crl, e membro da cooperativa de iniciativa local Sou Largo Crl que opera a partir do Largo do Intendente. É da direcção da associação europeia de “city makers” re:Kreators, Placemaking Europe Leader e membro do conselho editorial do Le Monde Diplomatique – edição Portuguesa. Desde 2019 é Professor Convidado da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e Membro do Conselho Geral do ISCTE-IUL para o mandato de 2021-2025.